Dor na articulação sacroilíaca? Saiba as causas, sintomas e tratamento

A dor na articulação sacroilíaca pode ser causada por uma inflamação em casos agudos, conhecida como Sacroileíte. Assim como por um processo de artrose em casos mais crônicos. Outra doença que comumente ataca a sacroilíaca é a espondilite anquilosante, combinada esta à rigidez da coluna vertebral.

A articulação sacroilíaca é denominada assim pois esta une o sacro (último segmento da coluna vertebral, cujas vértebras são fundidas umas nas outras) ao íleo (um dos três ossos que fazem parte de cada lado da bacia).

Causas

Primeiramente, articulação sacroilíaca tem muitas terminações nervosas, os nervos enviam sinais de dor ao cérebro e a dor nesta área pode ser causada por muitos fatores:

  • O desgaste excessivo, como na prática de exercícios físicos sem orientação;
  • Fraturas por stress devido a sobrecarga (mais comum em atletas e militares);
  • Artroses (mais comum em adultos mais velhos e idosos);
  • Déficit de mobilidade do quadril;
  • Carregar pesos desrespeitando a biomecânica do corpo;
  • Traumas.

Sintomas

A dor pode ser semelhante à dor lombar, muitas vezes irradiando para os glúteos ou para o posterior da coxa. O tipo de dor pode ser aguda ou crônica, e os principais sintomas são:

  • Dor que parece ocorrer profundamente na pelve;
  • Leve a intensa dor na parte inferior das costas;
  • Dor nos glúteos, no quadril, virilha ou na parte de trás da coxa;
  • Rigidez na parte inferior da coluna e na mobilidade da pelve;
  • Dor irradiada e formigamento para o membro inferior afetado.

Se ao carregar objetos pesados, tossir ou espirrar fomentarem essa dor, isso pode ser um alarme para acometimento meníngeo. Embora denote outras patologias da coluna, e não a sacroileíte.

Principais patologias da dor sacroilíaca:

Escoliose

É a alteração no posicionamento da coluna vertebral com variações combinadas nos três planos de movimento do tronco. Identifica-se pela mudança visual da postura, assim sendo: ombros elevados, bacia inclinada, dorso curvo.

A escoliose, em caso de dor sacroilíaca será responsável pelo desnivelamento da bacia pélvica, desrespeitando a biomecânica da articulação sacroilíaca no que diz respeito ao movimento do corpo, agravando o problema.

Em uma parcela das vezes é a causa de um problema primário que é o encurtamento das pernas (por alteração da biomecânica das pernas ou dos próprios pés, como pés desabados; calcâneos valgos; encurtamento dos músculos anteriores da coxa; deficit de mobilidade de raízes neurais; etc.).

Esse tipo de escoliose é tratada com palmilhas posturais, que terão por objetivo alinhar as pernas e restabelecer o nivelamento dos pés, tornozelo, joelho e bacia, bem como da coluna. Portanto, irá reduzir também as dores. Saiba mais sobre palmilhas posturais clicando aqui.

Artrose

A artrose, também chamada de osteoartrose trata-se de um fenômeno que faz parte do envelhecimento global do organismo humano, sobretudo as rugas ou as chamadas manchas senis em nossas mãos.

Portanto, ocorre quando há o desgaste das estruturas que evitam o contato ósseo em nossas articulações (a cartilagem), piorando ao longo do tempo caso não seja tratada e acompanhada por fisioterapeutas e médicos, sendo o sintoma mais comum: dor articular.

Espondilite anquilosante

A espondilite anquilosante é uma doença auto-imune, que corresponde a união das vértebras de nossa coluna em um processo inflamatório e doloroso, sendo a sacroilíaca a primeira articulação a ser acometida nessa patologia.

Os sintomas costumam aparecer no início da idade adulta e incluem a redução da flexibilidade na coluna. Essa flexibilidade reduzida eventualmente resulta em uma postura curvada para frente. Também é comum sentir dores nas costas e nas articulações.

Prevenção, tratamento e contraindicações

Há alguns tipos de patologias que acometem a região sacroilíaca. Portanto, o tratamento dependerá de alguns fatores:

  • O diagnóstico da dor;
  • A duração dos sintomas;
  • As atividades que causam dores e a forma como essas dores se apresentam;
  • Traumas;
  • Tipos de calçados;
  • Se há fatores musculares, neurais, ou articulares associados.

Essas informações são coletadas na anamnese e vão ajudar na intervenção, desse modo, um profissional especializado poderá traçar a conduta a ser realizada. No caso da Fisioterapia, são utilizados tratamentos como:

  • Palmilhas posturais;
  • Hidroterapia;
  • Mobilização neural;
  • Liberação miofacial;
  • Alongamento e fortalecimento para a musculatura local;
  • Osteopatia;
  • Pilates;
  • Acupuntura.

Prevenção

Carregar objetos pesados ou de forma assimétrica irão interferir diretamente na articulação sacroilíaca e outras. Além disso, alterações posturais e ergonômicas durante o trabalho (má distribuição do peso do corpo sobre a cadeira; rotação do tronco; ausência de apoio para o dorso) irão contribuir para o desenvolvimento da dor e doenças relacionadas.

O fortalecimento da musculatura como um todo é de suma importância para evitar esse tipo de dor, bem como compressões articulares e discais. Ademais, os discos intervertebrais são compostos em sua maior parte por água, portanto, tomar água regularmente é uma das melhores prevenções quando se diz respeito à dores relacionadas à coluna.

É subjetiva para cada pessoa a quantidade de água que deve ser consumida ao dia. O cálculo feito é 35ml de água multiplicado pelo seu peso corporal. Por exemplo: Uma pessoa de 45kg deve tomar 1,5 litros de água e uma pessoa de 80kg deve tomar 2,8 litros de água.

Palmilhas posturais na Pisada Ideal

A partir do exame de Baropodometria, conseguimos coletar a metida precisa e correta dos pés, bem como picos de pressão durante a pisada e marcha, além da oscilação do corpo. O principal objetivo é produzir uma palmilha que se encaixe corretamente na sola dos pés e calçado. Através dessa coleta de informações, um Fisioterapeuta especializado irá produzir palmilhas posturais a fim de buscar a máxima eficiência do corpo, tratando a dor referida. As palmilhas posturais tratam não apenas as dores do pé e tornozelo, mas também do joelho, quadril e coluna.

Dor na canela? Saiba as causas, sintomas e tratamento

Você inicia a prática da corrida, devido a importância de seus benefícios fisiológicos. Entretanto, poucas semanas depois alguns sintomas na parte interna da canela o assustam. O que pode ser isto?

Primeiramente, a dor na canela acompanhada de inflamação, popularmente conhecida como canelite (Síndrome do Estresse Medial da Tíbia) aterroriza muitos corredores, ou mesmo os adeptos da caminhada.

Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas sofram com este problema.  Mas, quais são os fatores que provocam esta lesão? Muitos aspectos devem ser considerador.

Fatores que corroboram para a dor na canela

  • Há quanto tempo os sintomas iniciaram?
  • A dor chega a ser muito forte ao percutir o local ou quando pisa?
  • A área corresponde a toda a canela ou apenas uma pequena parte?
  • Quando realiza a aplicação do gelo os sintomas diminuem?
  • Quando utiliza tênis com boa qualidade de amortecimento a dor reduz?
  • Ao diminuir ou mesmo cessar o volume de treino, a dor diminui proporcionalmente?

Essas perguntas podem conduzir ao entendimento do perfil da lesão. Ao se perguntar do tempo, verificamos se a dor tem como característica de agudização ou cronicidade, pois quando crônica ao percurtir o local, por exemplo com um diapasão, esta pode não ser uma simples inflamação, mas sim, sinais de fratura por estresse mecânica.

Um dos aspectos também importante a se observar, é o trajeto da dor e local sintomático em específico. Desse modo, a Síndrome do Estresse Medial da Tíbia muitas vezes se confunde com tensão ou sobrecarga muscular do tibial anterior (músculo responsável pelo contato do calcanhar no chão).

Além dos fatores supracitados, não se pode esquecer que esta, sim, é uma lesão mecânica com alterações de cunho inflamatório, sendo que cinco sinais podem estar associados: dor, calor, rubor (vermelhidão), edema (inchaço) e alteração funcional (desconforto ao correr e caminhar).  Portanto, o gelo responde positivamente na minimização da dor e demais sinais inflamatórios.

Calçados e treinos

Por fim, outros dois aspectos não podem ser esquecidos, o perfil do calçado e o volume do treino. Geralmente esta lesão vem associada a aspectos os quais não se respeitam como: o tempo de descanso ou mesma a má gestão dos exercícios, além do uso de tênis com baixa qualidade de amortecimento.

Antes do esporte, avalie sua pisada e a biomecânica do seu movimento, pois elas correm a seu favor.

Clique aqui para saber mais sobre a avaliação da corrida utilizando a tecnologia

Palmilhas ortopédicas Pisada Ideal para o tratamento da dor

A partir do exame de Baropodometria, conseguimos coletar a metida precisa e correta dos pés, bem como picos de pressão durante a pisada e marcha, além da oscilação do corpo. O principal objetivo é produzir uma palmilha que se encaixe corretamente na sola dos pés e calçado. Através dessa coleta de informações, um Fisioterapeuta especializado irá produzir palmilhas posturais a fim de buscar a máxima eficiência do corpo, tratando a dor referida. As palmilhas posturais tratam não apenas as dores do pé e tornozelo, mas também do joelho, quadril e coluna.

Palmilhas de podoposturologia potencializam o desempenho de atletas

Caminhar e correr são padrões fundamentais do movimento humano. Entretanto, as alterações da marcha e as sobrecargas do corpo sobre os pés podem causar distúrbios ósseos, articulares e musculares, principalmente em praticantes de corrida. “Estes fatores também geram uma predisposição a outras disfunções, interferindo na qualidade de vida dos indivíduos, pois podem ser responsáveis por muitos processos de adaptação da pisada”, explica o fisioterapeuta e professor universitário Dr. José Lourenço Kutzke. O profissional é pioneiro em Curitiba na utilização da tecnologia baropodométrica de análise da pisada para tratamento por meio da podoposturologia – reeducação postural através de palmilhas –, corrigindo a marcha e promovendo o equilíbrio corporal aos praticantes de atividade física.

De acordo com o fisioterapeuta, esses distúrbios ósseos, articulares e musculares são gerados com o objetivo de acomodar as consequências de algumas disfunções corporais, de forma voluntária ou involuntária, sendo o pé um traço de união entre um desequilíbrio, sua origem e o solo. “Os pés se adaptarão sempre para reacomodar o apoio corporal, uma vez que são a base do sistema postural, como também o seu fim”, diz o especialista.

Estima-se que 80% da população apresenta problemas nos pés. Com isso, a avaliação envolvendo equipamentos tecnológicos de análise da pisada tornou-se imprescindível para os atletas na atualidade. É o caso da baropodometria computadorizada, que tem como intuito verificar os efeitos das palmilhas de podoposturologia, que corrigem a pisada e a postura. O método é valioso na prevenção de inúmeras lesões.

“Em função da assimetria da minha pisada, durante anos sofri com a sobrecarga desigual em meus membros inferiores, o que me acarretou lesões mais frequentes à esquerda. Graças ao estudo baropodométrico, consegui encontrar um motivo plausível para o quadro e, ainda, implementar a terapêutica correta”, relata o médico cardiologista Maurício Venâncio Sperandio, de 35 anos, que tem o hábito de correr longas distâncias. “Já tinha consultado outros especialistas e tomado anti-inflamatórios, mas foi com a análise da pisada e o uso das palmilhas de podoposturologia que a minha assimetria melhorou e as dores diminuíram. Agora, tenho mais prazer ao praticar a corrida e mais confiança em relação ao esporte”, comemora.

Para o sucesso no esporte

Estudos científicos revelam que, a partir da avaliação pautada em dados quantitativos por meio da análise baropodométrica, é muito comum a prevenção de lesões em praticantes de corrida de rua, corrida de montanha, como também em adeptos de caminhadas. Na Europa, a técnica da podoposturologia é bastante difundida e tornou-se uma ferramenta importante para o tratamento de distúrbios em atletas de alta performance.

Para o triatleta Fellipe Marmo Gomes Santos, de 22 anos, o tratamento com as palmilhas corretivas de acordo com a avaliação baropodométrica foi de fundamental importância para mantê-lo no esporte. Durante oito anos, ele buscou soluções para uma fascite plantar que lhe causava dores horríveis, sem sucesso. “Depois de usar durante seis meses as palmilhas, as dores diminuíram tanto que já completei mais de dez provas, e acabo de participar do Iron Man de Florianópolis”, revela o campeão panamericano de triátlon (2010). “Além disso, o acompanhamento e tratamento com a podoposturologia fizeram com que eu melhorasse meu desempenho nos treinos e nas provas”, salienta.

Acompanhamento profissional

O exercício físico é comumente associado ao bem-estar dos seus praticantes. Dentre as inúmeras atividades com esse fim, a corrida é uma das modalidades com maior crescimento de adeptos no Brasil, tanto pela facilidade em praticá-la, pelo seu baixo custo, como pelos benefícios que traz à saúde. Por essas e outras razões, a corrida de rua tem se tornado popular em todo o mundo. No entanto, os indivíduos que a praticam, seja no âmbito competitivo ou recreativo, estão expostos a diversos riscos e lesões.

A realização de exercícios de maneira exaustiva, sem orientação ou de forma inadequada, pode contribuir para o aumento do número de lesões esportivas, que estão associadas a fatores intrínsecos e extrínsecos. Dentre os fatores intrínsecos, destacam-se a idade, o sexo, a experiência, aptidão, etc. Os fatores extrínsecos são o uso de materiais esportivos inadequados, falta de fortalecimento específico, treinamento funcional, entre outros.

“A indicação de materiais adequados é fundamental para a boa prática esportiva, como é o caso da indicação de tênis específico por um profissional qualificado, proporcionando qualidade e a melhora na performance do usuário”, alerta o fisioterapeuta e podoposturologista. Conforme Dr. José Lourenço, a escolha do tênis correto é fundamental, pois funciona como um medicamento que, preferencialmente, deve ter uma indicação, para que seu uso não seja prejudicial. “Ao contrário, é necessário que o tênis auxilie no tratamento, bem como previna lesões”, acentua.

A professora de Educação Física e ex-corredora de pista Alina Kawowski, de 43 anos, apresentava uma lesão na panturrilha que reincidiu três vezes, causando sofrimento. “Fiz a análise da pisada, passei a usar as palmilhas e corrigi a biomecânica da corrida. Depois de duas semanas, fiquei com dor no quadril, pois o desvio estava sendo corrigido, mas daí em diante não senti mais nada. Há três anos meu problema foi resolvido definitivamente, melhorando o meu rendimento na corrida”, destaca a profissional.

Além das palmilhas de podoposturologia para a correção da pisada e do equilíbrio corporal, o Dr. José Lourenço recomenda aos atletas e praticantes de corrida a aplicação das bandagens neuromusculares, que podem ativar ou inibir músculos. “Indico também os treinamentos terapêuticos funcionais, com base em análises tecnológicas de avaliação, como a establiometria, que indica as oscilações do centro de gravidade dos membros inferiores e tronco, na busca da simetria do movimento”, finaliza o especialista.

Conheça a função das palmilhas de podoposturologia

A partir da avaliação da pisada por meio da baropodometria computadorizada, somada à avaliação da postura através de software de análise, ao histórico do paciente e testes específicos, são confeccionadas as palmilhas de podoposturologia personalizadas. O material utilizado é o neoprene associado a outros componentes com características físicas que provocam propulsão, absorção de impacto e conforto. No interior das palmilhas são inseridos calços de correção com a finalidade de corrigir as alterações da pisada, bem como tratar alguns problemas pré-existentes como, por exemplo, tendinites, fasciites, fraturas por estresse, hálux valgo, dores nos joelhos e até disfunções mais distantes dos pés, como problemas na coluna e disfunções da mordida (ATM).

Por Lúcia Costa

http://revistacorpore.com.br/materias/medicina/ortopedia/pisada-ideal-a-base-da-vida

Cuidados na prevenção do pé diabético

O Diabetes mellitus (DM) é um relevante e crescente problema de Saúde Pública. Sua prevalência, em particular a do tipo 2, está aumentando de forma exponencial e é mais encontrada nas faixas etárias avançadas, em face do aumento da expectativa de vida e do crescimento populacional. O DM tem como característica provocar inúmeras doenças secundárias. Uma delas destaca-se o pé diabético. Esse fenômeno é provocado pela neuropatia que gera perda de sensibilidade periférica tátil, térmica e dolorosa. As alterações citadas podem determinar lesões complexas que, caso não sejam tratadas, podem levar até a amputação do membro. Ressalta-se que cerca de 10 a 25% dos portadores de DM acima de 70 anos desenvolvem lesões em MMII e destes, 14 a 24% evoluem para amputação. O pé diabético é considerado uma consequência de infecção, entretanto pode ser prevenido se o portador for capaz de tomar alguns cuidados. Dentre os principais cuidados a serem tomados é importante ressaltar:

– Exame diário dos pés, inclusive entre os dedos;
– Corte de unhas em linha reta, sem deixar pontas e, se necessário, lixar as unhas;
– Uso de meias de algodão sem costura, sem elásticos e preferencialmente claras;
– Verificar pontos com maior calosidade e vermelhidão;
– Avaliar a pisada por meio da Baropodometria Computadorizada na busca de locais de grande depósito de carga;
– Corrigir a pisada por meio de palmilhas de podoposturologia;
– Não andar descalço;
– Proibição da retirada de cutícula;
– Uso proibido de calçados apertados, de bico fino, sandálias abertas de borracha ou plástico, dando preferências ao tênis e calçados que se moldem ao anatomia do pé e não o contrário;
– Lavagem dos pés com água morna, tendendo para fria;
– Secagem cuidadosa dos pés, principalmente entre os dedos, de preferência com tecido de algodão macio;
– Uso proibido de álcool, ou outras substâncias que ressequem a pele;
– Uso de creme hidratante na perna e nos pés, porém, nunca entre os dedos;
– Verificação da parte interna do calçado, antes de vesti-lo, a procura de objeto ou saliência que possa machucar;
– Elevação dos pés e movimento dos dedos para melhora da circulação sanguínea;
– Evitar o uso de bolsa de água quente;
– Evitar exposição ao frio excessivo.

Por Dr. José Lourenço Kutzke

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Bandagem Neuromuscular, uma aplicação preventiva e de tratamento de lesões

Uma das grandes áreas de estudo do meio desportivo é a biomecânica corporal. Atualmente vem sendo abordado pela comunidade científica uma nova linha de pesquisa, conhecida como tensegridade , tens (tensão) e gridade (integridade), portanto consiste na integridade da tensão. Esta ideia vem do principio do equilíbrio de estruturas utilizadas em algumas construções civis, como pontes e torres, compostas por componentes de compressão e tensão que devem estar equilibradas para manterem-se em pé.

A teoria da tensegridade também é utilizada para o corpo humano, denominada de Biotensegridade. No corpo as estruturas de compressão são os ossos e as de tensão são os músculos, tendões e fáscias (membranas que recobrem os músculos). Portando tensão e compressão são princípios físicos diretamente proporcionais, ou  seja quanto maior for o encurtamento de músculos e fáscias maior serão as compressões ósseas e articulares, provocando lesões degenerativas (artroses).

Uma vertente fisioterapêutica para tratar e prevenir lesões musculoesqueléticas nos corredores geradas pelos desequilíbrios estruturais é a aplicação da bandagem neuromuscular. Este tipo de abordagem iniciou na área desportiva, devido a sua praticidade e eficiência e hoje é visto em vários praticantes. Este método possui ação neuromuscular e têm como principais funções ativar e aliviar tensões dos grupamentos musculares, melhorar a circulação linfática e sanguínea, aliviar dores e repor subluxação das articulações.

A técnica auxilia em diversas patologias como fasciites plantares, contraturas musculares, instabilidades do tornozelo e joelho, desalinhamentos patelar, dores na coluna entre outras ações benéficas preventivas

Por Dr. José Lourenço Kutzke

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